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29 Janeiro, 2021

Vacinação do Idoso

A vacina COVID-19 encontra-se no centro do contexto atual, mas esta é apenas uma das várias vacinas que integram o programa recomendado de vacinação do idoso. 

Dado o perigo de contágio das doenças infecciosas, as vacinas são uma das formas mais eficazes de prevenir, controlar, reduzir ou até eliminar o número de casos associados a infeções ou mortes provocadas pela transmissão de uma bactéria ou vírus. 

Contudo, a vacinação do idoso depende de inúmeros fatores, tais como a idade e o estado de saúde, sendo essencial a sua recomendação individual por parte dos profissionais de saúde.

Vacinação do Idoso

“Está comprovado cientificamente que depois dos 60 anos os níveis de anticorpos contra diversas doenças infecciosas está abaixo do limiar de proteção numa proporção elevada de casos, pelo que sem programas específicos de vacinação as doenças infecciosas continuarão a ter um impacto muito negativo nesta população nas próximas décadas”, afirma João Gorjão Clara, Coordenador do GERMI. 

Em Portugal, o Plano Nacional de Vacinação (PNV) está a cargo do Serviço Nacional de Saúde, que determina quais as vacinas a serem administradas, desde o nascimento à idade adulta. As vacinas contempladas no PNV são gratuitas e acessíveis para toda a população. 

A vacina do tétano e difteria (Td) é a única vacina contemplada no PNV para adultos a partir dos 65 anos, sendo que deve ser reforçada de 10 em 10 anos.

Esta vacina combate as infeções causadas pela bactéria do tétano, existente no meio ambiente e transmitida através de uma lesão da pele; e pela difteria, a qual se transmite através de gotículas de saliva emitidas por espirros ou tosse. 

Vacina COVID-19 para idosos

Segundo a DGS, a vacinação contra a COVID-19 é fortemente recomendada para a proteção da Saúde Pública e para controlo da pandemia COVID-19. O profissional que vacina tem obrigação de esclarecer previamente a pessoa, sobre a vacina que vai ser administrada, os seus benefícios e potenciais reações adversas, bem como o risco da não vacinação.

O processo de vacinação de COVID-19 já teve início para os profissionais e para os indivíduos residentes numa Estrutura Residencial para Pessoas Idosas (ERPI) ou instituição similar.

Segundo as orientações da DGS as ERPI, instituições similares e unidades da RNCCI incluem-se na 1ª Fase do Plano Nacional de Vacinação para a COVID-19 e são priorizadas com a seguinte ordenação:

a. Localização em concelhos com incidência cumulativa a 14 dias superior a 960/100 000 habitantes.

b. Localização em concelhos com incidência cumulativa a 14 dias entre 480 a 959.9/100 000 habitantes.

i) Dimensão superior a 30 pessoas (somatório residentes, utentes e profissionais).

ii) Dimensão inferior a 30 pessoas.

c. Dimensão superior a 30 pessoas nos restantes concelhos.

d. Todas as restantes.

As ERPI e unidades da RNCCI nas quais existam surtos de Covid-19 ativos não devem ser vacinadas até que seja determinado o fim do surto, pela Autoridade de Saúde territorialmente competente. 

O Ankira, enquanto software para quem cuida ou trabalha com idosos, desenvolveu um conjunto de ferramentas para registar e monitorizar os sintomas associados ao COVID-19.

A vacinação contra a COVID-19 é voluntária. No caso dos adultos com incapacidade para consentir deve obter-se a autorização do representante legal.

Nas ERPI, instituições similares e unidades da RNCCI, está indicada a vacinação de todas as pessoas elegíveis, independentemente da história prévia de infeção por SARS-CoV-2.

Outras vacinas recomendadas a idosos

Existem outras vacinas não contempladas pelo PNV, mas que também integram a lista de vacinas recomendadas a adultos, nomeadamente idosos, tais como a vacina da gripe. 

Segundo um estudo realizado pelo Vacinómetro, no inverno de 2019/2020, Portugal alcançou a meta de 75% de taxa de vacinação para pessoas com mais de 65 anos, definida pela Organização Mundial de Saúde.

Em 2020 a campanha de vacinação começou mais cedo, em outubro, e os utentes dos lares de idosos foram considerados como prioritários. Esta vacina implica um reforço anual, adaptado às diferentes estirpes sazonais;

Esta vacina previne doenças como a pneumonia, meningite e septicemia, tanto em jovens como em idosos.

Herpes Zoster, mais conhecido por Zona, é uma doença viral provocada pelo mesmo vírus da varicela, o qual provoca maioritariamente alterações na pele;

  • Também existem vacinas específicas tais como a vacina contra a cólera, a febre amarela, entre outras, recomendadas a viajantes que pretendem deslocar-se a determinados destinos. 

Dada a possibilidade de contágio, algumas das vacinas acima indicadas são fortemente recomendadas a idosos residentes em lares, tal como a vacina da gripe.

No Ankira existe uma nova área dedicada à planificação e registo de todas as vacinas administradas.

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