Preparar um plano de atividades para utentes em 3 passos
Promover atividades estimulantes para a saúde física e mental de pessoas idosas, pode ser um grande desafio. Especialmente quando se trata de atividades para grupos, em IPSS, por exemplo, onde cada utente tem as suas especificidades.
O conhecimento detalhado de cada utente, das suas preferências, limitações e histórico de saúde é um fator imprescindível para que as atividades sejam adaptadas e bem sucedidas. No entanto, é necessário ter outras questões em consideração para a preparação de atividades em grupo.
Neste artigo analisamos os principais passos para preparar um plano de atividades para utentes e mostramos de que forma é que o Ankira pode apoiar, de forma muito útil, nesta tarefa.
Fazer um diagnóstico individual
Antes de avançar para uma visão de grupo, é necessário analisar caso a caso. Deve fazer-se um levantamento detalhado das necessidades e interesses de cada utente.
Através de uma ou várias conversas com o idoso ou mesmo com a família e da análise de documentação médica, é possível redigir um pequeno relatório de diagnóstico individual.
No que toca a atividades preferenciais, elas podem ser gostos antigos de atividades que o idoso já conhece ou mera curiosidade em experimentar alguma prática que ainda desconheça.
Entre as várias atividades preferenciais de cada indivíduo podem estar atividades como:
- Costura;
- Pintura;
- Trabalho Manuais;
- Canto;
- Dança;
- Ginástica;
- Entre outras.
Podem também ser contempladas atividades que estimulam a mente, como por exemplo:
- Partilha de costumes e tradições;
- Sessões de leitura;
- Teatro;
- Sessões de cinema;
- Jogos de cartas, memória ou charadas;
- Sessões de música (ao vivo ou não);
- Receção de grupos de voluntariado;
- Entre outras.
Este levantamento pode ser feito no Plano de Atividades Ocupacionais e de Desenvolvimento Pessoal de cada utente, no Ankira. Na plataforma é possível configurar tantas atividades quantas as que for necessário registar e ainda deixar observações no respetivo campo de cada atividade. Podem haver vários motivos para a escolha de uma determinada atividade: as preferências do utente, as suas aptidões ou a identificação de uma necessidade de estimulação cognitiva ou reabilitação física, por exemplo. Este é o espaço onde essa informação deve estar referenciada.
É importante manter um elevado nível de personalização. Não se devem padronizar demasiado estas informações, sob o risco de se perdem informações cruciais sobre os utentes.
Estruturar um plano de atividades adaptado
Após o levantamento das preferências e necessidades de cada indivíduo, pode avançar-se para um plano de atividades conjunto. A estruturação do plano deve ser feita a várias mãos.
Incluir os participantes na seleção das atividades é uma das principais recomendações de profissionais experientes na conceção e execução de atividades com séniores. Para agilizar o planeamento de uma atividade, o Ankira permite pré-selecionar participantes com base no diagnóstico feito no primeiro passo.
Depois de feita a seleção das atividades, o próximo passo é organizá-las no tempo, no espaço e com a identificação dos recursos necessários da instituição.
No Ankira encontra todos os pontos chave para a estruturação do plano de atividades:
-
- Local – Local de realização;
- Programa – Agenda da atividade (no caso de se tratar de um evento);
- Objetivos – Objetivo(s) / indicador(es) da atividade;
- Descrição – Descrição da atividade;
- Técnicos – Técnicos responsáveis pela execução e supervisão da atividade;
- Recursos Humanos – Recursos humanos da instituição a mobilizar;
- Materiais – Recursos materiais a mobilizar;
- Observações – Informações adicionais sobre a atividade que importem referir.
Na plataforma é ainda possível marcar determinada atividade como “recorrente”, identificar os participantes de cada atividade e anexar documentos. Sempre que for necessário, é possível exportar a informação da instituição (por exemplo para afixar) ou do utente (durante uma visita de acompanhamento da Segurança Social).
Avaliar atividades
Tão importante quanto planear e executar as atividades é avaliá-las. Esta tarefa permite uma melhoria contínua e a construção de um histórico detalhado sobre a evolução do grupo e de cada utente.
O Ankira permite avaliar as atividades, as participações individuais de cada utente e até os objetivos identificados no Plano Individual de Intervenção. Isto de uma forma quantitativa (níveis de participação e cumprimento de objetivos), para facilitar uma leitura mais direta e a extração de estatísticas. Mas também com a possibilidade uma avaliação qualitativa, através da inclusão de observações no campo dedicado ao efeito.
A realização de atividades físicas e mentais é altamente recomendável na maioridade, porque estimula uma série de capacidades que vão ficando naturalmente mais limitadas. Da motricidade ao raciocínio lógico, passando pela memória, criatividade e autoestima, são inúmeros os domínios que podem beneficiar das atividades promovidas em espaços como lares ou centros de dia.
Já as atividades em grupo estimulam competências sociais dos utentes e permitem a partilha de experiências que de outra forma dificilmente aconteceriam.
Depois de conhecer a teoria, nada como passar para a prática e experimentar o apoio imprescindível que o Ankira pode dar na preparação e avaliação de um plano de atividades para utentes. Aproveite 15 dias grátis para explorar a plataforma.